Angola

No passado dia 06 de Abril de 2016, o Estado Angolano formalizou junto Fundo Monetário Internacional (FMI), um pedido para beneficiar do Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility –EFF), que consiste num instrumento financeiro direcionado às reformas estruturais voltadas para a diversificação da economia, reforço da balança de pagamentos, com propósito cimeiro de fortalecer os pilares da sustentabilidade da economia angolana.

 

Como consequência da queda vertiginosa das receitas na economia Angolana, fortemente afectada pela diminuição do preço médio do petróleo, Brent no mercado internacional, foram recentemente aprovadas pelo Governo, um conjunto de medidas estratégicas para fazer face à crise económica vivida no País, com o objectivo primordial de substituir o petróleo como sua principal fonte de receita.

Em traços gerais podemos dizer que as novas medidas procuram essencialmente assegurar uma expansão controlada do défice e do endividamento, aumentar a captação e melhorar a eficiência e a eficácia dos investimentos privados, criar incentivos à exportação a curto prazo, aumentar a receita tributária não petrolífera, incrementar a produção interna de bens para a cesta de produtos básicos e para a exportação e racionalizar a despesa pública.

 

Depois de vários bancos angolanos terem anunciado limitações à utilização de cartões de crédito fora de Angola, o Banco Nacional de Angola veio anunciar a criação de mecanismos financeiros que permitem a utilização regular de cartões de crédito fora do país. "O actual cenário da economia angolana, designadamente no âmbito da execução da política cambial definida pelo governo, tem determinado um maior rigor na afectação dos recursos", reconheceu o BNA, em comunicado. Em causa está a diminuição nos 'plafonds' dos cartões Visa operada por alguns bancos, para utilização no estrangeiro...

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A finalizar o ano de 2015, importa salientar algumas medidas que deverão dar novo ânimo à economia angolana e que permitirão ao país aliviar a dependência das receitas provindas da extracção do petróleo que, como é sabido, devido à queda do preço do barril provocou uma cadeia de acontecimentos que dificulta o quotidiano diário angolano, tais como a derrapagem no Orçamento anual do Estado Angolano que compromete a execução de obras estruturais, a escassez de dólares nos mercados financeiros que à partida impede o pagamento das remunerações dos expatriados que prestam serviços em Angola, a oscilação desmesurada do câmbio ou a complicada importação de produtos (matéria prima para a indústria e outros bens) devido aos pagamentos dificultados aos fornecedores estrangeiros.

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A China vai ajudar financeiramente Angola a superar as dificuldades criadas pela queda do preço do petróleo e consequente diminuição das receitas do erário público, assinando para tal vários acordos de cooperação entre os dois países, alguns dos quais envolvendo o Ministério Angolano das Finanças, assinados no âmbito da visita do Presidente da República Angolana à China. 

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