Portuguese Business Council foi constituída no Dubai
A Câmara de Comércio e Industria do Dubai anunciou recentemente a criação da Portuguese Business Council no Dubai, iniciativa que muito aplaudimos na medida em que acreditamos que irá promover bastante as relações comerciais e económicas entre o Dubai e Portugal.
O Portuguese Business Council tem 25 membros fundadores, entre os quais se encontram os Grupos Martifer Solar, SONAE e Sacoor Brothers.
O lançamento formal e a primeira Assembleia Geral do Portuguese Business Council ocorreu no dia 17 de Maio de 2016 na sede da Câmara de Comércio e Industria do Dubai e contou com a presença de Atiq Juma Nasib, Vice-Presidente dos Commercial Services na Câmara de Comércio e Industria do Dubai e de Jaime van Zeller Leitão, Embaixador de Portugal nos Emirados Árabes Unidos.
Também temos o prazer de anunciar que a One Advice Middle East tem a honra de ter o Consultor, Caetano Leitão, como Presidente desse Business Council.
O Portuguese Business Council refere que as receitas provenientes de transacções comerciais de bens e serviços não relaccionados com o Mercado do petróleo, entre os EAU e Portugal em 2015 correspondem a $500 milhões e que, no contexto deste novo capítulo de relação bilateral, espera-se que esse valor para 2017 pelo menos duplique.
Assim sendo, e tendo em consideração que os EAU são considerados uma economia aberta e próspera com um elevado rendimento per capita, parece-nos claro que as Empresas Portuguesas (com sócios quer Portugueses quer estrangeiros), bem como os produtos, serviços e marcas portuguesas irão beneficiar da criação desse Business Council.
Os EAU estão a investir bastante em infraestruturas, tais como instalações de telecomunicações, estradas, portos e aeroportos e atracções turísticas, não esquecendo a Expo em 2020. As Empresas Portuguesas poderão agora beneficiar mais desses investimentos, retirando vantagens de algumas iniciativas de investimento público e privado, incluindo nos sectores da saúde, educação e científico. Os EAU conseguiram diversificar a sua economia e diminuir a sua dependência do sector petrolífero passando a ser bastante atractivas para empresas em qualquer parte do Mundo.
Actualmente nos EAU não existem restrições à transferência de lucros ou repatriação de capital, as taxas aduaneiras são praticamente inexistentes (e inexistentes nas zonas francas), são numerosos os acordos de dupla tributação e tratados bilaterais bem como tem sido considerado que possuí baixo risco financeiro. A combinação destes factores, com a localização estratégica e acessível, aliados a infraestruturas excelentes e de confiança, um ambiente laboral estável e seguro bem como a possibilidade de estrangeiros serem 100% titulares de sociedades, tornam os EAU uma opção sem qualquer dúvida atraente para o investimento e para a operação de empresas internacionais.